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Coluna "Coisa de Cinema"
A oitava maravilha, o cinema, mostra constantemente aquela que deveria também ser considerada uma. 

    



O mundo ferveu com os Bee Gees, Travolta e discotecas

 (20/12/2023)
Saturday Night Fever (Os Embalos de Sábado à Noite) embalou jovens do final da emblemática década de 1970 com clássicos da música mundial. E deixou saudade para muitos.

Val Rocha
 
A gola da camisa vermelha sobre a gola da jaqueta de couro preta. Cabelos relativamente curtos e bem aparados, além de escovados, numa sequência icônica do cinema: John Travolta caminha quase dançando por ruas de Nova York enquanto segura uma lata de tinta. Ainda tem tempo de ver um sapato numa loja e uma camisa, em outra, além de entrar numa pizzaria e comprar dois pedaços de pizza, que come caminhando. No filme, ele é Tony Manero, um jovem ítalo-americano de 19 anos que trabalha diariamente e nas noites de sábado se transforma no principal dançarino da discoteca. A sequência é a do início do filme ao som de Stayin' Alive enquanto os créditos são mostrados destacando não só os atores, produtor e diretor como também o nome do grupo Bee Gees, autor dessa música da abertura, que se tornou um estrondoso sucesso mundial. Praticamente, isso aconteceu com toda a trilha sonora e individualmente com músicas do filme como Night Fever, How Deeps Your Love, todas do Bee Gees. Outra cena do filme é de Travolta todo enrolado numa toalha sentado à mesa no jantar para que não suje a camisa com molho da macarronada. A mesa, tradicional de uma família italiana, tinha macarrão e carnes.
Saturday Night Fever, aqui no Brasil "Os Embalos de Sábado à Noite", foi uma das maiores bilheterias do cinema e embalou uma geração. Filme histórico marcou gostos, comportamento e tendências, bem como manteve a chamada era disco por mais tempo em todo o mundo. O filme só não ganhou Oscar nem de trilha sonora e nem de melhor música, o que muitos consideram uma das injustiças hollywoodianas, pois nem houve indicações a esses prêmios. O fato é que em dezembro de 1977, há 46 anos completados neste mês de 2023, Saturday Night Fever foi lançado nos EUA e em seguida no mundo. Sucesso ruidoso. No Brasil, o lançamento aconteceu em 3 de julho de 1978 e mais de 6 milhões de pessoas assistiram ao filme, que ficou em cartaz em cinemas por cerca de um ano.
Se o Oscar não premiou a trilha sonora, outras premiações surgiram. A trilha ganhou Grammy em 1978, de “Melhor Performance Vocal Pop por Grupo” pela música “How Deep Is Your Love”. E no ano seguinte, recebeu mais Grammy de “Melhor Performance Vocal Pop por Duo ou Grupo” pelo álbum, além de “Álbum do Ano”, “Melhor Arranjo Vocal” por “Stayin' Alive” e “Produtor do Ano”. A trilha ficou praticamente um ano nas primeiras posições de paradas de sucesso de todo o mundo. Foram vendidos mais de 40 milhões do álbum duplo, um recorde do cinema que só foi batido em 1992 pela trilha do filme "O guarda-costa", o recordista até hoje com vendas de 45 milhões de discos. A música Night Fever foi a mais tocada nas rádios do Brasil ao longo de 1978. 
Há quem critique o filme por o considerar machista e misógino. Mesmo os próprios Bee Gees foram abolidos de muitas rádios porque suas músicas permaneceram na lista das mais tocadas por mais de anos. O filme é baseado no artigo “Ritos tribais da nova noite de sábado” de Nik Cohn, publicado pelo jornal New York Times, na revista New Yorker, em junho de 1976. Anos mais tarde, o autor disse que muita coisa de seu artigo foi inventada, em especial o dançarino que foi base para a criação de Tony Manero, vivido no filme por Travolta.


"Mudou o cenário musical do final da década de 70", diz Gai Sang

José Antonio Silveira Rosa e Gai Sang, ambos jornalistas, têm visões diferentes sobre o filme e a época das discotecas. Porém, ambos reconhecem que o filme e a época foram históricos. Gai Sang não gostava das músicas e nem quis ver o filme quando do lançamento no Brasil, há 45 anos (3 de julho de 1978). Ele curtia rock e MPB e não se interessou. Anos depois, entretanto, assistiu ao filme. 
"A era da  discoteca, sem dúvida, mudou o cenário musical do final da década de 70 trazendo muito glamour, brilho e comportamento social. O filme só consolidou e espalhou mundialmente o estilo e dividiu o público entre os que curtiam e os que achavam apenas mais um 'monismo passageiro' da época", disse Gai Sang, um reconhecido conhecedor de cinema e música. Para ele, os Bee Gees sempre foram considerados um "sub-Beatles", que "tiveram inúmeros sucessos mas não conseguiram superar, em popularidade, o quarteto inglês". Pontuou que o filme "também relançou a carreira dos irmãos Gibbs (leia-se Bee Gees), que estava em pleno declínio" e eles "conseguiram obter respeito da crítica internacional". Crítico da disco-music, Gai não aceitava o sucesso dos grupos e cantores de discotecas. "Só aos poucos fui cedendo e gostando das músicas, que com o tempo se tornaram clássicos." 
Ressaltou não ter visto o filme na época, "só tempos depois em DVD. Achei um melodrama bem feito e até engraçado mas nada que me surpreendesse. A trilha sonora foi uma das mais vendidas na história da música. Sem dúvida um fenômeno de massa". Sobre a era disco, acrescentou: "Acredito que a discoteca teve importância na época porque trouxe uma compreensão maior das transformações sociais que o mundo vinha tendo. Ainda hoje tem fãs por todo mundo e, de certa forma, ajudou a indústria de entretenimento se reconfigurar, se modernizar e avançar. Foi realmente importante tanto culturalmente quanto socialmente".

"Era preciso que o cinema retratasse o tema discoteca, diz José Antonio"

José Antonio Silveira Rosa, que além de jornalista é advogado e um expoente de conhecimento musical,  explicou que "a chamada disco music remonta aos anos 60 e 70, mais precisamente a esta última década e o seu epicentro foram as cidades de Nova York, Filadelfia e Los Angeles. A segunda concentrava expoentes da 'black music' e as demais acabaram se tornando polos de casas noturnas dançantes, as denominadas 'discotheques'. Em Los Angeles, mais exatamente em San Francisco, ganhou impulso o movimento de resistência dos homossexuais, ou gays, expressão que traduzida para o português, quer dizer 'alegres'. E dançar tem tudo a ver com alegria. Logo, sem assumir necessariamente um tom panfletário, lá surgiram artistas e grupos como Village People que, criticava os estereótipos masculinos, colocando em cena tipos como o policial, o cowboy, o índio, etc. O grupo foi alçado ao estrelato, tanto quanto o trio The Ritchie Family e o cantor Patrick Juvet (este de 'I Love America') pelos produtores Jacques Moralli e Henri Belollo. Apesar de, como disse uma vez o pesquisador e músico paulistano Kid Vinil, ter surgido e terminado com a rapidez de um sobrevoo de avião, a disco music impactou, sim, a cultura mundial. Influenciou na moda, nos costumes, incorporou variedade de expressões corporais de danças e, mais, serviu de base para outros gêneros que se seguiram. Não raramente, músicas daquela época servem de base (samplers) para temas que também agitaram e ainda agitam as pistas mundo afora. Musicalmente também, a disco se destacou por revelar e reconhecer o talento de artistas tecnicamente bons demais, caso do guitarrista Nile Rodgers, da banda Chic, que produziu álbuns de Madonna, David Bowie, Carly Simon, Diana Ross e até fez uma incursão num projeto dos brasileiros do Jota Quest".
Em relação ao filme, José Antonio considerou que era preciso, na época, "que o cinema retratasse o tema numa produção. E o fez apresentando um enredo amoldado ao contexto de então. A história do vendedor de uma loja de tintas de Nova York que, aos sábados, se produzia e virava atração principal da discoteca mais afamada da cidade reproduziu a realidade de muitos jovens que, guardadas as devidas proporções, faziam o mesmo. Quem não queria que o sábado chegasse logo para sair?" Lembrou ainda que "outras propostas cinematográficas surgiriam depois, como 'Thanks God it’s a Friday' (Graças a Deus é sexta Feira), 'Studio 54', 'Boggie Nights' e 'The Last Days of Disco' (este um drama, mas cuja trilha sonora aproveitou muitos sucessos do gênero), mas Saturday Night Fever foi, mesmo, um marco. O diretor John Badhan pôde contar com o carisma de John Travolta, ator que se consagrou com o seu Tony Manero e, claro, com a produção musical a cargo dos irmãos Gibb".
José Antonio comentou que "no documentário 'How Can Mend Your Broken Heart' (título de uma canção icônica dos Bee Gees), Barry Gibb, o único dos três irmãos ainda vivo, fala da trajetória da banda e conta que até antes do filme realmente não viviam um bom momento na carreira. Emplacaram muitos sucessos, mas passavam por dificuldades. O convite para assinar a trilha do filme deu novo alento e eles se superaram. Poucos talvez saibam, mas o falsete de Barry Gibb (a voz mais fina) nunca foi forçado; era um dom natural que ele descobriu quando cantarolou durante as gravações o teme 'Jive Talking'. Além dessa, os Bee Gees emplacaram no álbum outras cinco canções (entre as quais a balada 'How Deep is Your Love', inspirada em acordes de um tema de Chopin), além do que compuseram 'If Can’t I Have You', interpretada por Yvone Elliman. O disco, duplo, traz, ainda, uma versão de 'More Than a Woman', cantada pelo grupo Tavares. Sim, o disco foi mesmo a redenção do conjunto e a trilha foi a mais vendida da história discográfica (só foi superada anos depois pela trilha de 'O Guarda-Costa'). Mesmo assim, depois disso, os Bee Gees intercalariam bons e nem tão bons momentos. O álbum seguinte, 'Spirits Having Flow', mesmo reunindo vários hits, não reeditou o sucesso das canções de Saturday Night Fever”.
Fã declarado dos Bee Gees, José Antonio considerou que "poucas bandas têm um trabalho de composição tão elaborado. Para muitos, eles passaram para a história como autores de canções melosas, tristes, previsíveis. Mas eu me identifico com cada uma delas. Eles foram referência para gerações e embalaram muitas noitadas. Ainda hoje, quando possível, eu ouço. Para se ter ideia, lembro, a propósito, de que há muitos anos no Cruzeiro (jornal Cruzeiro do Sul, em Sorocaba-SP), a Lu Fernandes ligou para a redação e contou que uma amiga viajara para os Estados Unidos, onde passou um tempo em New Orleans. E, ao voltar para Sorocaba, trouxe como convidado um músico, o saxofonista Gary Brown. Perguntou se interessava ao jornal entrevistá-lo. O nome me soou familiar e soube que Brown tocara na faixa 'Stop', do álbum 'Spirit Having Flow'. Fui até a casa da moça e o entrevistei. Lembrei de que ele tocou com os Bee Gees, mas ele preferiu falar de outros artistas. Pareceu-me que a experiência não tinha sido das melhores.”
Musicalmente, a época foi muito fecunda, entende José Antonio, destacando a qualidade reconhecida das músicas e a dificuldade de se destacar alguma. "Ícones como Donna Summer, Gloria Gaynor, Chic, Giorgio Moroder (um dos precursores da música eletrônica dançante com o seu 'From Here to Eternity'), Boney M (da grudenta 'Ma Baker'), Village People ('Macho Man'), Tina Charles e tantos outros. Para quem atenta para técnica instrumental, vale citar orquestras como as de Vincent Montana, que acompanhou Charo em 'Dance a Little Bit Closer' e que comandou a 'Salsou Orquestra'; John Davis, da 'Monster Orchestra', Barry White e sua 'Love Unlimited Orchestra' e Willien Goldstein". Foram bons tempos o das discotecas, como ele pontuou, embora tenha frequentado menos do que gostaria porque adorava o ritmo. Em Sorocaba, ele "ia mais à Studio Mil, mas conheci todas".
O filme Saturday Night Fever, segundo José Antonio, "não foi exatamente um desafio em termos de qualidade de produção para a tela grande. Proporcionou entretenimento sem compromisso. Como as pessoas estavam mais interessadas em se divertir, pouca ou nenhuma importância atribuíram às críticas dos puristas. Sim, eu gostei do filme. O álbum com a trilha é irretocável. Brilhante, não apenas pela participação dos Bee Gees, mas por apresentar artistas como K.C. & The Sunshine Band, The Tramps (para quem tinha paciência de ouvir durante mais de dez minutos 'Disco Inferno'), David Shire, que adaptou em 'Night on Disco Mountain', um tema erudito, Walter Murphy e sua leitura disco da Quinta Sinfonia de Beethoven, coisa que fez muitos conservadores não se conformarem e Kool and the Gang". A trilha e nem uma música isolada ganhou Oscar. A vencedora do Oscar daquele ano foi “You Light Up My Life”, de Debby Boone, canção do filme de mesmo nome (Luz da minha vida). A trilha sonora que ganhou Oscar foi a de Star Wars - Episódio IV. "O cinema americano, dizem, é indústria, mercado, mas, neste caso, a Academia se contradisse e ignorou uma trilha não apenas boa técnica e musicalmente, como também um fenômeno de vendagem. Merecia melhor sorte, acredito eu."
Para José Antonio, a era disco pode se colocar no meio termo entre modismo e movimento cultural. "Foi diversão e modismo também, mas abalou estruturas, ditou comportamentos, mas não a ponto de ser movimento cultural mundial. Aqui no Brasil, tivemos exemplos de movimentos que muitos destacam ainda hoje: a Bossa-Nova, talvez seja o principal. Outros como a Jovem Guarda e a Tropicália ocupam seu espaço também, ainda que não com a mesma ênfase. Também no jornal, conversei com o músico e pesquisador Ivan Vilela, que mora em Campinas. Ele que é natural de Minas, defende que o Clube da Esquina foi um movimento musical de importância. Alguns, contudo, dizem que não", completou.


Os Travoltas surgiram nas pistas de dança

Quem tem mais de 45 anos já ouviu alguém dizendo que uma pessoa era um Travolta, numa clara alusão ao seu desempenho numa pista de dança. A palavra Travolta, que é um sobrenome, tem origem em "travolgere", que significa atropelar ou subverter. E foi exatamente isso que aconteceu com a geração que frequentou as discotecas no final dos anos 70 e começo dos anos 80, embaladas por passos da dança que John Travolta perpetuou no filme "Os Embalos de Sábado à Noite". Havia os que tentavam, à risca, repetir os passos na pista, especialmente os que ele celebrizou ao dançar "You Should Be Dancing" no piso quadriculado de luzes que mudavam a cor no ritmo frenético da música. Também faziam os passos coreografados de Travolta e outros jovens, ao dançarem a música "Night Fever". Os Travoltas estavam por todo o salão das discotecas brasileiras. Foi nessa onda disco que a Rede Globo lançou Dancin' Days e a fez estrear em 10 de julho de 1978, cerca de uma semana após a estreia do filme "Os Embalos de Sábado à Noite" no Brasil. Daniel Filho, diretor, confidenciou que teve a ideia para esta novela após assistir ao filme "Saturday Night Fever", que já havia sido lançado nos Estados Unidos em dezembro de 1977. Coube a Gilberto Braga escrever a novela, ambientada numa discoteca a Dancin' Days, que realmente havia existido por quatro meses em 1976 e era de Nélson Motta. Com o sucesso da novela, a discoteca foi reaberta, mas em outro lugar. A música de abertura, Dancin' Days, foi interpretada pelo grupo As Frenéticas e se transformou num grande sucesso nacional.
Julho de 1978 marcava um Brasil diferente do atual. O país vivia sob o regime militar. O presidente era o general Ernesto Geisel. Jornais da época noticiavam que a inflação de 1977 alcançou 38,8% e em 1978 não registrava queda (fechou em 40,84%). O jornal O Estado de S. Paulo trouxe como manchete em 29 de julho de 1978 uma manifestação do então candidato a presidente no Colégio Eleitoral, o general João Batista Figueiredo, que assumiria o cargo em 15 de março de 1979: "Figueiredo: nada vai impedir a democracia". A seleção brasileira de futebol, em junho de 1978, havia ficado em terceiro lugar na Copa do Mundo da Argentina, tendo o país sede como campeão. A música era a principal diversão dos jovens tanto em bailinhos promovidos nas garagens das casas quanto nas discotecas, que começaram a surgir em quantidade nas principais cidades brasileiras.
Os jovens já não eram tão cabeludos e barbudos quanto os do começo dos anos 70, marcado pelo movimento hippie. E se tornaram alvos comerciais de marcas de calças, tênis, sapatos, camisas e camisetas, bem como serviços de cabeleireiros. Para os homens, já não bastava cortar os cabelos em um barbeiro tradicional. Precisava lavar com xampu, cortar e secar com secadores, enquanto os fios eram escovados. As mulheres também se produziam e usavam meias coloridas de lurex em sandálias de salto, por exemplo. Ir à discoteca levava em conta tudo isso.
Rosana Vieira Alves disse que conheceu numa discoteca o seu marido, com quem convive até hoje. Após dançarem juntos passos coreografados numa música dos Bee Gees, "Stayin' Alive", acabaram sorrindo um para o outro e foram dançar a seleção de músicas lentas. "Saímos da dança namorando", ela brincou em referência a Celso Almeida Alves, com quem se casou praticamente um ano depois. "Ótima época, ótimas lembranças. As pessoas, parece, eram melhores que as de hoje. Se eu fosse jovem nessa época atual não teria coragem de ir a um desses eventos de música. Não tem mais música bonita", Rosana disse com saudosismo. 
 

Veja as músicas da trilha sonora de Saturday Night Fever

As músicas Stayin' Alive, Night Fever e If Can't Have You foram criadas pelos Bee Gees, como eles mesmos já contaram, em 10 dias chuvosos em um estúdio na França, logo depois de serem convidados por Robert Stigwood para fazerem canções que seriam inseridas no filme que estava produzindo. O nome do filme foi alterado por sugestão dos Bee Gees, tomando por base a música Night Fever, segundo o grupo contou.
Os três nasceram na britânica Ilhas Man, depois viveram na Inglaterra e em seguida mudaram-se para a Austrália, onde o grupo começou. Maurice Gibb morreu dia 12 de janeiro de 2003 aos 53 anos e em 20 de maio de 2012 faleceu Robin Gibb, com 62 anos. Maurice e Robin eram gêmeos. Com apenas Barry, o grupo acabou, deixando como legado clássicos musicais. A trilha de Saturday Night Fever tem as seguintes músicas. 

Lado A

1 - Stayin' Alive (Barry Gibb, Robin Gibb & Maurice Gibb), Bee Gees
2 - How Deep Is Your Love? (Barry Gibb, Robin Gibb & Maurice Gibb), Bee Gees
3 - Night Fever (Barry Gibb, Robin Gibb & Maurice Gibb), Bee Gees
4 - More than a Woman (Barry Gibb, Robin Gibb & Maurice Gibb), Bee Gees
5 - If I Can't Have You (Barry Gibb, Robin Gibb & Maurice Gibb), Yvonne Elliman
           
Lado B

6 - A Fifth of Beethoven (Ludwig van Beethoven - Walter Murphy), Walter Murphy
7 - More Than a Woman (Barry Gibb, Robin Gibb & Maurice Gibb), Tavares
8 - Manhattan Skyline (David Shire), David Shire
9 - Calypso Breakdown (William Eaton), Ralph MacDonald

Segundo disco - Lado C

10 - Night On Disco Mountain ( Modest Mussorgsky ), David Shire
11 - Open Sesame (Robert Bell), Kool & the Gang
12 - Jive Talkin' (Barry Gibb, Robin Gibb & Maurice Gibb), Bee Gees
13 - You Should Be Dancing (Barry Gibb, Robin Gibb & Maurice Gibb), Bee Gees
14 - Boogie Shoes (Harry Wayne Casey & Richard Finch), KC and the Sunshine Band
           
Lado D

15 - Salsation (David Shire), David Shire          
16 - K-Jee (Charlie Hearndon & Harvey Fuqua), MFSB
17 - Disco Inferno (Leroy Green & Ron Kersey), The Trammps
 
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