(12/05/2015)O fato de alguém ir a um restaurante ou bar três ou mais vezes em um curto espaço de tempo, não indica que se tornou íntimo dos funcionários, principalmente quem atende diretamente. Torna-se prejudicial para a imagem do estabelecimento o tratamento que não seja o de prestação do serviço de maneira rápida e em grau de excelência ao cliente.
Uma coisa é certa: o cliente não vai ao restaurante ou bar para ouvir do atendente frases que não sejam as relacionadas ao serviço, como "e a família, como vai?" ou "e a esposa, como vai?" Por mais gentiis que possam parecer, são desnecessárias. Não cabem em um atendimento profissional, que seja apresentado pelo estabelecimento, por serem de cunho íntimo. A resposta que possa vir a ser dada não interessa ao atendente. Será dada meramente por educação. Mesmo que haja algum vínculo de amizade, o atendimento precisa ser profissional para não mostrar alguma diferenciação aos demais clientes do estabelecimento.
Isso, no entanto, não significa que quem atende deva agir mecanicamente. Não! Educação e gentileza são inerentes ao ato de atender. Sorriso e cortesia são necessários, sempre.
O cliente deve entrar no restaurante, bar ou lanchonete e ser muito bem atendido (não precisa ser mimado) para sair satisfeito. Precisa receber todas as informações sobre os pratos da casa, de forma que não tenha surpresas desagradáveis. Um exemplo disso é a da casa que oferece uma determinada porção e quando esta chega o cliente percebe que a bonita cesta em que é servida tem um fundo falso para que pareça ter muito mais do que realmente tem. A cesta chega abarrotada, mas o fundo foi elevado para dar exatamente esta impressão. Ou seja, é uma tentativa de burlar e o efeito, com certeza, é ruim para a imagem do estabelecimento. E tenho dito! |