(12/11/2014)Todo garçom deve sempre considerar que presta um serviço (diga-se, de muita importância) ao cliente. Como já observamos neste espaço, ele é o contato principal entre o estabelecimento e seu público. Independente dos pratos servidos, das porções e bebidas, é o garçom o primeiro canal de comunicação entre o cliente e o estabelecimento. Um mau atendimento, de imediato, reflete na relação entre o local e o cliente que, possivelmente, vai buscar outras opções de uma próxima vez.
E é bastante comum depararmos com garçons não tão bem treinados, que acabam por desagradar aos clientes com ações em momentos inadequadas. Dias atrás estive em um restaurante e foi irritante a pressa com que o garçom queria retirar copos (ainda com bebida) e pratos da mesa. A ação aparentava que o restaurante estava necessitando dos copos e pratos, ou seja, não os tinha em quantidade suficiente para atender aos clientes. Ninguém quer ficar em uma mesa suja, mas isso não significa a necessidade de retirada de pratos, talheres e copos a todo momento.
Claro que este é apenas um exemplo do que todos nós observamos em restaurantes, lanchonetes e bares. Existem muitas outras situações em que o garçom pode evitar aborrecimento ao cliente se observar melhor o momento de recolher e o momento correto de se apresentar à mesa para a formulação de novos pedidos. Retirar da mesa um copo ainda com bebida porque trouxe um outro não vai deixar o cliente contente. Ao contrário.
Cabe ao garçom atender com toda a educação e respeito, informando e, principalmente, esclarecendo o cliente para que não tenha quaisquer dúvidas a respeito do prato que chegará em instantes.
Se essa educação cabe ao garçom, o mesmo se deve dizer em relação aos clientes. Eles devem tratar o atendente com educação e respeito, fazer o pedido claramente para que não haja motivo de mal-entendido. Os profissionais estão lá para que nós sejamos bem atendidos. Afinal, merecemos. E tenho dito! |