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Na Cabeça da Anta
Bela, sinuosa e perigosa, rodovia Tapiraí-Juquiá tem 353 curvas em 60 km
Bela, sinuosa e perigosa, rodovia Tapiraí-Juquiá tem 353 curvas em 60 km
Ao todo, a sinuosa rodovia tem 353 curvas, uma a cada 170 metros em média num trecho de 60 km (foto - Sabor Da Cidade)


07/02/2023  
Flores o ano todo, túneis de verde e ar puro, rodovia da conhecida Cabeça da Anta que liga ao litoral sul de SP tem barracas que vendem palmito e banana. A média é de uma curva a cada 170 metros. Trafegar por ela exige cuidado, especialmente para ultrapassagens porque são poucos os pontos de reta. Ambientalistas pedem que a via seja transformada em estrada-parque e os motoristas querem que a manutenção seja melhorada porque é comum encontrar buracos (muitos) no asfalto.

Árvores e arbustos floridos podem ser observados em qualquer estação do ano na rodovia Tenente Celestino Américo, denominação de um trecho de cerca de 60 quilômetros da SP-79, exatamente na ligação das cidades de Tapiraí e Juquiá, no interior paulista. Banana, palmito e doces caseiros são colocados à venda em barraca, nas quais os cachos de banana ficam pendurados em singelas estruturas de madeira em trechos próximos a núcleos de moradias. Um dos destaques da rodovia é a conhecida "Cabeça da Anta", onde há um restaurante e lanchonete, criado em frente a um tradicional ponto de parada com fonte  de água potável, que sai de uma cabeça de anta em bronze. Essa cabeça de anta chega a dar a denominação da própria rodovia para muitas pessoas, que conhecem a via como "da cabeça da anta" ou ainda "serrinha da cabeça da anta".

Curvas e mais curvas

Em meio a toda a vegetação de mata atlântica, que forma túneis verdes no trajeto em pista simples, existem 353 curvas, algumas em foma de "U", o que obriga muita atenção por parte do motorista, pois na média é uma curva a cada 170 metros. Além disso, em muitos pontos, há precipícios. Na rodovia o cuidado também é necessário com animais que podem cruzar o asfalto, desde cobras até onça. Mas o que chama a atenção mesmo é a beleza natural de árvores, arbustos e plantas rasteiras observadas em todo o trecho da serra, bem como o bonito rio Juquiá, um dos locais preferidos para o rafting, modalidade da canoagem, praticado em botes infláveis e aproveitando as corredeiras de descida do rio e os obstáculos naturais existentes.
 
Números da rodovia

O advogado e ex-vereador por seis legislaturas e ex-presidente da Câmara de Sorocaba, Oswaldo Duarte Filho, é um conhecedor da rodovia. Ele sabe que são 353 curvas entre Tapiraí e Juquiá porque teve a curiosidade de contar uma a uma. Desde criança passava pela rodovia. "Chegava a passar duas vezes num mesmo dia", disse ele, lembrando que acompanhava o pai, também advogado, Oswaldo Duarte , que a exemplo dele foi vereador de Sorocaba por duas legislaturas.
Oswaldinho, como é conhecido, sabe de memória uma infinidade de dados da rodovia que começa no Km 152 no município de Tapirai e termina no km 212 em Juquiá. "A divisão dos municípios Tapirai/Juquiá está no km 182", ressaltou, destacando que "antigamente esta estrada era de pontes de madeira, e no governo Fleury  construíram as ponde de concreto. Hoje a estrada está bem conservada com asfalto novo, iniciada no governo Dória e terminada no governo Rodrigo Garcia. É uma estrada que requer muito cuidado e atenção dos motoristas, pois tem cinco  poucos pontos de ultrapassagem com segurança com retas. Nesta estrada é proibido transitar carretas em qualquer horário.  Existem pontos onde a polícia rodoviária faz fiscalização".
A paisagem é destacada por ele. "É linda por suas matas. É comum você ver tucanos e outros pássaros coloridos, onça, cobra, macacos, tamanduá, raposa e outros animais." Contou que uma vez, à noite, deparou-se com uma onça. Parou o carro com a sinalização ligada e esperou até o animal voltar à mata. "Esta estrada é conhecida como Serra da Banana", citou.

Atrações e onde comer

Para ele, a atração da SP 79 além da matas e flores é o ar puro com todo aquele verde. Comentou ainda que "trecho para comer tem a 17 km de Tapirai na cabeça da anta e a 19 km de Tapirai a Via Ecco, onde está localizado, em uma das poucas retas da estrada, um restaurante, hotel com um amplo estacionamento. Os restaurantes e lanchonete Cabeça da Anta e  Via Ecco ficam abertos 24 horas de domingo a domingo. Tem também alguns barzinhos. No km 200 tem uma reta com mais de 2 km, onde tem pontos de venda de banana". Em Tapiraí, a via torna-se uma avenida com destaque para o comércio com lanchonete, hotel-restaurante e ponto de venda de palmito em vidros e molhos de pimenta temperados com ervas e outros. Na lanchonete do Bigode é possível experimentar molho à base de gengibre e também comprar para levar para casa. O gengibre é uma das culturas agrícolas de destaque do município. Hotel e restaurante Parada da Onça e Posto do Pedrão II são outras opções para alimentação. A Cachoeira do Chá é um ponto de atração turística em Tapiraí e tem acesso pela rodovia, bem como pesqueiros e pousadas.
Oswaldinho lembrou que a rodovia após Tapiraí, nos seus 60 km, não tem posto de venda de combustíveis. Na via também não há acostamento. Na SP-79, trafega linha de ônibus que vai ao litoral Sul de São Paulo. É o trajeto de sorocabanos e moradores da Região Metropolitana de Sorocaba para cidades litorâneas como Iguape, Ilha Comprida, Peruíbe, Cananeia, entre outras. Além disso interliga o Sul do país por meio  da BR 116, a principal via com destino ao Paraná,  Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

SP-79 tem muitos nomes

A rodovia é denominada Tenente Celestino Américo em homenagem ao homem que lutou por sua criação, onde havia apenas picadas para passagem de tropas de muares, que remontam ao ciclo do tropeirismo, com Sorocaba sendo o principal ponto de comercialização. No começo do século passado, ele vislumbrou a necessidade da via para encurtar a distância no transporte de produtos, principalmente agrícolas, ao litoral sul do Estado e na direção de cidades do Sul do país. No local da fonte conhecida como Cabeça da Anta há uma placa em bronze, além da cabeça do animal, com informações. Na placa, quem estiver subindo a serra, pode ler que a cidade de Piedade está a 53 quilômetros (Piedade está distante de Sorocaba 30 quilômetros e outros 30 de Tapiraí) e que Juquiá, no caso de quem estiver descendo a serra, fica a 43 quilômetros. Juquiá, que é o final da rodovia, está localizada à margem da BR-116. Outra informação é que a rodovia foi inaugurada em 1936, obviamente sem asfalto. É bem antes da cidade de Tapiraí, que tem como data de fundação 19 de fevereiro de 1959 e de Juquiá que foi emancipada em 24 de dezembro de 1948. 
Mapas geográficos também apontam a rodovia como BR-478. Mas ela começa após a região de Campinas com a junção com a rodovia Santos Dumont (SP-75). A SP-79 tem diferentes denominações no seu trajeto até Juquiá. É a Convenção Republicana entre Salto e Itu, depois vira a Waldomiro Correa de Camargo até Sorocaba, onde passa a se confundir com vias da cidade como as avenidas Paraná e Independência até sumir em meio a outras vias e voltar já em Votorantim com o nome de rodovia Raimundo Antunes Soares até Piedade, depois chama-se Guilherme Hovel até Tapiraí, onde vira novamente avenida, a Professor Natan Chaves para cortar a cidade e só então passa a ser denominada Tenente Celestino Américo, chegando a Juquiá e, em vias locais, à BR-116. (Val Rocha)
 
 
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