06/10/2014 Nos meses de outubro e novembro os pecuaristas já devem começar o planejamento para o próximo período de seca, quando o crescimento da pastagem é mais lento e a qualidade do pasto é menor. Na época de seca aparece o efeito sanfona do animal, gordo no período das águas e magro na seca.
Para minimizar o impacto da falta de chuvas e da diminuição da temperatura em algumas regiões, deve-se iniciar o planejamento. Assim, quando chegar o período de seca, o produtor estará preparado para enfrentá-lo.
O pecuarista tem várias alternativas para evitar prejuízos. Mas para isso, ele deve ter uma estimativa do rebanho ao longo do ano, ter noção da capacidade de produção de forragem dos pastos e saber qual é o ganho de peso dos animais em cada categoria.
Uma das possibilidades é reservar uma parte do pasto na época de chuvas para que o gado possa se alimentar na seca. A vedação deve ser realizada no terço final do período chuvoso para garantir uma alimentação adequada durante os meses de seca.
A produção de silagem, feno ou cana-de-açúcar é outra alternativa que pode ser viável, dependendo da região e das condições do produtor.
A integração lavoura-pecuária-floresta também pode colaborar na melhoria do solo, na recuperação da pastagem, além de oferecer produtividade e qualidade do pasto.
Conhecer as características climáticas da região e os impactos sobre o desenvolvimento do capim é importante para reduzir os riscos do período de seca. Os zoneamentos agroclimáticos para plantas forrageiras podem servir de subsídio no planejamento das atividades agropecuárias.
Fonte: Embrapa